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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ecoturismo

O ecoturismo é uma forma de turismo voltada para a apreciação de ecossistemas em seu estado natural, com sua vida selvagem e sua população nativa intactos.
Essa modalidade de turismo busca uma forma alternativa ao turismo que vinha acontecendo devido o pós guerra com as melhorias tecnológicas e trabalhistas.Desta forma, a massificação começou a impactar as comunidades autóctones causando efeitos sociais, culturais, econômicos e ambientais.
Embora o trânsito de pessoas e veículos seja agressivo ao estado natural desses ecossistemas, os defensores de sua prática argumentam que, complementarmente, o ecoturismo contribui para a preservação dos mesmos e para o desenvolvimento sustentável das populações locais, melhorando a qualidade de vida das mesmas.

ECOTURISMO NO BRASIL

O ecoturismo, segundo o documento Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo, publicado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com a EMBRATUR e o IBAMA, é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações.
Vários autores colocam como condições para a existência de ecoturismo a) respeito às comunidades locais; b) envolvimento econômico efetivo das comunidades locais; c) respeito às condições naturais – conservação do meio ambiente; d) interação educacional - a garantia que o turista incorpore para sua vida o que aprende em sua visita, gerando consciência para a preservação da natureza e do patrimônio histórico/cultural/étnico. Se não houver estas condições não é ecoturismo! Há porém, controvérsias, existindo pelo mundo, ao menos algumas dezenas de tentativas de conceituação do termo e da atividade e seus autores, estudiosos, empresários, prestadores de serviços, diletantes e apreciadores de viagens em geral estão longe de alcançar um consenso. Entre os que têm discutido cientificamente a questão no Brasil, pode-se citar Ariane Janér, Dóris Ruschmann, Paulo dos Santos Pires, Paul Joseph Dale, Sérgio Salazar Salvati, Marcos Martins Borges, Marta de Azevedo Irving, Rita Mendonça, Roberto M.F. Mourão, Alexandre de Gusmão Pedrini, Karen Garcia e Laura Rudzewicz, Zysman Neiman.
A publicação de material científico sobre o tema no país ainda é tímida em relação ao quanto o ecoturismo se tornou popular através dos veículos da imprensa e no cotidiano dos que apreciam a natureza. Sobretudo ao comparar-se a difusão de estudos sob a forma de livros em relação ao volume de material meramente jornalístico e de divulgação comercial sobre o assunto. Algo que pode contribuir para uma distância e o que se pretende e alega como ecoturismo e o que de fato se pratica e difunde. Possivelmente, uma das causas para o conflito entre as concepções de ecoturismo pelo senso comum e por viés mais criterioso. Em 2008 foi criada a Revista Brasileira de Ecoturismo, que visa suprir essa lacuna e tornar-se referência científica no país. Ela tem periodicidade quadrimestral e é editada pela Sociedade Brasileira de Ecoturismo, a mais importante entidade científica da área no Brasil.

ATIVIDADES CONSIDERADAS ECOTURISMO

Tirolesa

A chamada tirolesa é a prática da travessia de montanhas, vales ou canyons, por meio de cordas, utilizando uma roldana e equipamentos apropriados. Essa modalidade de esporte radical é muito difundida no mundo inteiro, principalmente na Nova Zelândia. Seu nome, origina-se da região do Tirol, onde foi desenvolvida.


Cavalgada

Percorrer a cavalo percursos em meio à natureza. É uma atividade especialmente indicada para terrenos muito acidentados ou em terrenos onde o tráfego de veículos não seja possível ou permitido, especialmente se necessário transportar equipamentos para outras atividades.


Passeios a pé em veredas e "levadas"

A ilha da Madeira, a meio ao oceano Atlântico, é um local muito procurado para passeios a pé ao longo de veredas e também em levadas.


Snorkeling e flutuação

A flutuação é um passeio em que o turista flutua, equipado com roupas de neoprene, colete salva-vidas, máscara e snorkel, em um trecho de rio, geralmente com pouca velocidade de correnteza, e observando a fauna e flora aquática. Como é um passeio de ecoturismo, existem regras a serem seguidas, visando a conservação do ambiente aquático. Na região de Bonito e Jardim, no estado de Mato Grosso do Sul, existem passeios de flutuação em rios de água cristalina, com alta biodiversidade, belíssimos.


Boia-cross

O boia-cross é a prática de descer corredeiras classe II (leves) em grandes boias redondas. A atividade inclui brincadeiras no rio e é acompanhada por canoístas profissionais que garantem a segurança dos participantes.


Cicloturismo

Cicloturismo é uma modalidade turística onde o principal meio de transporte é a bicicleta e o Cicloturista, turista que pratica cicloturismo, passa pelo menos um pernoite fora de seu local de convívio habitual, além de ser uma atividade não competitiva.




Espeleologia

Espeleologia é a ciência que estuda as cavidades naturais e outros fenómenos cársticos, nas vertentes da sua formação, constituição, características físicas, formas de vida, e sua evolução ao longo do tempo



Trekking

Trekking é a atividade de trilhas ou caminhadas, de mais de um dia de duração, por áreas naturais com relevante beleza cênica.
A incursões nestes sítios com duração inferior a 24h, dá-se o nome de hikking.


Paragliding

O parapente (paraglider em inglês) é um aeroplano (aeronave mais pesada do que o ar), em cuja asa (inflável e semelhante a um para-quedas, que não apresenta estrutura rígida) são suspensos por linhas o piloto e possíveis passageiros.


Asa-delta

A Asa-delta é um tipo de aeronave composta por tubos de alumínio, que proporcionam a sua rigidez estrutural, e uma vela feita de tecidos, que funciona como superfície que sofre forças aerodinâmicas, proporcionando a sustentação da aeronave no ar.



 


Turismo e Areas Naturais Protegidas

Áreas Naturais Protegidas são locais onde se desenvolvem de uma forma geral, atividades ligadas a conservação, pesquisa e lazer. Esse ambiente proporciona uma interação com a Natureza de cada região. Atualmente tem-se designado esses locais com o nome de Unidade de Conservação, sendo comum para o Turismo os Parques como Categoria de UC de maior relevância á visitação, tais como o Parque Nacional do Iguaçu e Ilha Grande, ambos no Paraná.. Outras categorias de UC também podem ser utilizadas para lazer e turismo, mas diferem por restrições funcionais a sua característica cênica, econômica ou mesmo de importância ambiental.
As R.P.P.N – Reserva Particular de Patrimônio Natural, são UC particulares, sendo estas de maior flexibilidade para o desenvolvimento de atividades ligadas ao turismo. Sua função na preservação do Meio Ambiente e atividades comerciais já estão se formalizando no cenário nacional, visto que a substituição do extrativismo e de praticas impactantes por atividades de guia, artesão e conservadores das áreas geram efeitos na esfera social, cultural e econômica de forma sustentável.
O turismo atua junto as UC na preservação do patrimônio nacional de biodiversidades e belezas cênicas.

Algumas das Areas Naturais Protegidas 
Parque Nacional Kaziranga




Parque Nacional de Snowdonia

Lanzarote

 Áreas protegidas do Estado do Ceará

Unidades de Conservação Estaduais



Unidade de Conservação
Diploma Legal
Área
(ha)
Região/Município
Ecossistema
1. Parque Ecológico do Rio Cocó ( * )
Decreto nº 20.253 de 05/09/89
1.155,20
Fortaleza
Manguezal
2 . Área de Proteção

Ambiental da Serra de Baturité
Decreto nº 20.956 de 18/09/90 alterado pelo Decreto nº 27.290, de 15/12/2003
32.690,00
Baturité/Pacoti/ Guaramiranga/ Mulungu/Redenção/Palmácia Aratuba/Capistrano
Serra úmida
3. Parque Botânico do Ceará ( * )
Decreto nº 24.216 de 09/09/96
190,00
Caucaia
Complexo Vegetacional Litorâneo
4 . Parque Estadual
Marinho da Pedra da Risca do Meio
Lei nº 12.717
de 05/09/97
3.320,00
Fortaleza
Marinho
5 . Área de Proteção
Ambiental da Serra da Aratanha
Decreto nº 24.959 de 05/06/98
6.448,29
Guaiúba/
Maranguape/
Pacatuba
Serra úmida
6 . Área de Proteção
Ambiental do Lagamar do Cauípe
Decreto nº 24.957 de 08/06/98 alterado pelo Decreto nº 25.355 de 26/01/99
1.884,46
Caucaia
Lacustre/
Complexo Vegetacional Litorâneo
7. Área de Proteção
Ambiental do Pecém
Decreto nº 24.957 de 08/06/98 alterado pelo Decreto nº 25.355 de 26/01/99
122,79
São Gonçalo do
Amarante
Lacustre/
Complexo Vegetacional Litorâneo
8 . Área de Proteção Ambiental do Estuário do Rio Ceará
Decreto n° 25.413 de 29/03/99
2.744,89
Fortaleza/
Caucaia
Manguezal
9 . Estação Ecológica do Pecém
Decreto de desapropriação nº 25.708 de 05/06/98
973,09
São Gonçalo do Amarante/Caucaia
Dunas/ Complexo Vegetacional Litorâneo
10 . Área de Proteção Ambiental da Lagoa do Uruaú
Decreto n 0 25.355 de 26/01/99
2.672,58
Beberibe
Lacustre/Complexo Vegetacional Litorâneo
11. Área de Proteção Ambiental da Bica do Ipu
Decreto n 0 25.354 de 26/01/99
3.485,66
Ipu
Serra Úmida
12 . Área de Proteção Ambiental do Estuário do Rio Curu
Decreto n° 25.416 de 29/03/99
881,94
Paracuru/
Paraipaba
Manguezal
13 . Área de Proteção Ambiental do Estuário do Rio Mundaú
Decreto n° 25.414 de 29/03/99
1.596,37
Itapipoca/
Trairi
Manguezal
14 . Área de Proteção Ambiental das Dunas de Paracuru
Decreto n° 25.418 de 29/03/99
3.909,60
Paracuru
Dunas
15 . Área de Proteção Ambiental das Dunas da Lagoinha
Decreto n° 25.417 de 29/03/99
523,49
Paraipaba
Dunas
16 . Área de Proteção Ambiental do Rio Pacoti
Decreto nº 25.778 de 15/02/00
2.914,93
Fortaleza/Eusébio/
Aquiraz
Dunas/ Complexo Vegetacional Litorâneo
17 . Corredor Ecológico do Rio Pacoti ( * )
Decreto nº 25.778 de 15/02/00
19.405,00
Aquiraz/ Itaitinga
Pacatuba/
Horizonte/Pacajus/
Acarape/
Redenção
Costeiro/
Complexo Vegetacional Litorâneo/ Caatinga
18 . Área de Proteção Ambiental da Lagoa de Jijoca
Decreto nº 25.975 de 10/08/00
3.995,61
Jijoca de Jericoacoara/Cruz
Lacustre
19 . Monumento Natural Os Monólitos de Quixadá
Decreto nº 26.805
de 31/10/02
16.635,59
Quixadá
Caatinga
20. Monumento Natural das Falésias de Beberibe
Decreto nº 27.461, de 04/06/04
31,29
Beberibe
Falésias e Dunas
21 . Monumentos Naturais denominados Sítios Geológicos e Paleontológicos do Cariri
Decreto nº 28.506, de 01 de dezembro de 2006
-
Santana do Cariri/Barbalha/Missão Velha
Sítios Geológicos e Paleontológicos. 

Pontos Turisticos do Ceará

O Ceará tem atrativos diversos por todo seu território com destaque para o seu litoral que é bastante explorado. As praias de maior destaque são: Jericoacoara, a Praia do Futuro, a Canoa Quebrada e a Porto das Dunas, onde existe o Beach Park, um dos maiores parques temáticos da América Latina.

Alguns dos espaços culturais importantes do estado são: Casa de José de Alencar (que abriga o Museu da Renda, o Museu da Antropologia, a Pinacoteca Floriano Teixeira e a Biblioteca Braga Montenegro), Museu da Imagem e do Som do Ceará, Museu do Ceará, Theatro José de Alencar, um dos mais importantes exemplos da arquitetura art nouveau no Brasil; Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, grande obra onde se apresentam e expõem diversas obras e performances artísticas, além de construções históricas; Museu Sacro São José de Ribamar e Museu Dom José ambos importantes museus de arte sacra do Brasil e os centros históricos da cidades de Sobral, Icó, Aracati e Viçosa do Ceará que foram tombados como patrimônio nacional pelo Iphan.

Outras atrações destacáveis são: Arquivo Público do Estado do Ceará, Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel, Casa de Juvenal Galeno, Centro Cultural Bom Jardim, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho, Sobrado do Doutor José Lourenço, Academia Cearense de Letras, Instituto do Ceará, Instituto Cultural do Cariri, Museu dos Inhamuns, Academia Sobralense de Estudos e Letras.